29/07/2013

O que uma professora de canto lírico disse sobre a técnica de King Diamond

Segundo a matéria publicada pelo site Invisible Orange em julho de 
King Diamond colocado à prova
2010, foram enviados 5 vocalistas para uma avaliação imparcial, uma vez que a professora de canto lírico residente em Nova York, Claudia Friedlander, não possui qualquer familiaridade com estilo de música Heavy Metal, portanto trazendo uma interpretação bem honesta e isenta de arbitragens culturais. Outro ponto interessante foi a inclusão de reações iniciais sobre a música em questão.


A música escolhida foi "Gypsy" do álbum
Claudia Friedlander
"Don't Break the Oath" de 84 do Mercyful Fate, vamos conferir quais foram, as percepções na avaliação da professora, logo abaixo:

Reação inicial: “Há alguns inoportunos truques de estúdio que me fizeram pensar que havia mais de um cantor, porque eles editaram as partes em que ele muda de um canto cheio para aquela coisa maluca de contra-tenor que ele faz (imagino que ele faça isso ao vivo o tempo todo); como ele sai de um para o outro e o que faz dele incrível, e eu quero escutá-lo mudando de um para o outro”.



Aqui está um canto impressionante. Ele começa com uma voz tenor cheia, carregada de “choros” a la “verismo”, e então muda para um tom ultra-alto em um contra-tenor bem focado, alternando estas duas abordagens ao longo da canção, algumas vezes na mesma frase. Mas eu apenas não entendo uma única palavra que ele está dizendo, eu nem ao menos sei qual a mensagem ou emoção geral a música deveria ter. Há uma verdade que serve para a música clássica e para qualquer outro estilo: não há necessidade de sacrificar a comunicação em prol de ótimos efeitos como este. Tudo que eu ouço é virtuosidade. No início é legal, mas então fica entediante, e você não deveria se entediar ouvindo Metal.